O cara atende todas as suas vontades. Vive ligando, gravando fitas, chamando para uns programas bacanas e dizendo tudo aquilo que é muito bem-vindo: te adoro, te acho linda, não me imagino longe de ti. Está tudo muito bem, mas seu coração continua batendo devagar.
Aí surge outro cara. Ele fica com você um dia e desaparece no outro. Telefona num sábado e some no domingo. Diz que curte você mas quer aproveitar a vida.
Você escuta, então, um barulho que parece a bateria da escola de samba da Imperatriz Leopoldinense invadindo seu quarto, mas é seu coração. (Dá para ouvi-lo bater daqui.)
Que raio de mecanismo é esse que faz com que a gente se ligue em quem não nos dá bola? Não é prerrogativa feminina, vale para ambos o sexos.
Conheço muito cara que lambe o chão que pisa a menina e faz jogo duro.
Será que, já no ano 2007, ainda não caducou aquela regra que diz que homens e mulheres difíceis é que são valorizados?
Estou com o Jota Quest: "um dia feliz às vezes é muito raro, então vamos saudar tudo o que for extremamente fácil". Que bom poder amar e ser amado na mesma sintonia e com a mesma intensidade. Xô, dificuldade.
Pena que o ser humano é extremamente difícil. Cultivamos um lado "masoquista" que se revela quando menos precisamos dele. Temos uma necessidade congênita de enfrentar desafios. A conquista nos interessa mais que a vitória. Nem pensar em sair do jogo. A gente não sossega enquanto aquele idiota não perceber o quanto somos maravilhosas e indispensáveis. Quando ele (ou ela) finalmente descobrir que está apaixonado por nós e se entregar, aí sim poderemos relaxar. E partir para outra.
Essa é a má notícia: sofrer por amor é afrodisíaco.
Agora a boa notícia: afrodisíaco para adolescentes. Como ninguém estaciona nos 17 anos, a tendência é mais tarde, com mais experiência de vida e menos tempo a perder, homens e mulheres passarem a se valorizar mais e a querer ao seu lado só aqueles que estão dispostos a compartilhar bons momentos.
É claro que a maturidade também tem uma quedinha por desafios, mas a auto-estima impede que esta quedinha, que é até saudável, se transforme num problema crônico de relacionamento. Em vez de complicar minha própria vida, é bem mais fácil, extremamente fácil, me lembrar sempre do seguinte:
Aí surge outro cara. Ele fica com você um dia e desaparece no outro. Telefona num sábado e some no domingo. Diz que curte você mas quer aproveitar a vida.
Você escuta, então, um barulho que parece a bateria da escola de samba da Imperatriz Leopoldinense invadindo seu quarto, mas é seu coração. (Dá para ouvi-lo bater daqui.)
Que raio de mecanismo é esse que faz com que a gente se ligue em quem não nos dá bola? Não é prerrogativa feminina, vale para ambos o sexos.
Conheço muito cara que lambe o chão que pisa a menina e faz jogo duro.
Será que, já no ano 2007, ainda não caducou aquela regra que diz que homens e mulheres difíceis é que são valorizados?
Estou com o Jota Quest: "um dia feliz às vezes é muito raro, então vamos saudar tudo o que for extremamente fácil". Que bom poder amar e ser amado na mesma sintonia e com a mesma intensidade. Xô, dificuldade.
Pena que o ser humano é extremamente difícil. Cultivamos um lado "masoquista" que se revela quando menos precisamos dele. Temos uma necessidade congênita de enfrentar desafios. A conquista nos interessa mais que a vitória. Nem pensar em sair do jogo. A gente não sossega enquanto aquele idiota não perceber o quanto somos maravilhosas e indispensáveis. Quando ele (ou ela) finalmente descobrir que está apaixonado por nós e se entregar, aí sim poderemos relaxar. E partir para outra.
Essa é a má notícia: sofrer por amor é afrodisíaco.
Agora a boa notícia: afrodisíaco para adolescentes. Como ninguém estaciona nos 17 anos, a tendência é mais tarde, com mais experiência de vida e menos tempo a perder, homens e mulheres passarem a se valorizar mais e a querer ao seu lado só aqueles que estão dispostos a compartilhar bons momentos.
É claro que a maturidade também tem uma quedinha por desafios, mas a auto-estima impede que esta quedinha, que é até saudável, se transforme num problema crônico de relacionamento. Em vez de complicar minha própria vida, é bem mais fácil, extremamente fácil, me lembrar sempre do seguinte:
"QUEM NÃO ME VALORIZA, NÃO ME MERECE !!!".
2 comentários:
Pois é, o ser humano tem uma queda por sofrimento, ou por se apegar a coisas que já foram...
Alguns chegam a dizer que apenas a dor faz você perceber se está mesmo vivo...
Acho que também vejo por esse lado, como um mero desafio, vc nunca sai inteiro de um...
Verdade Tchello, tb dizem q "apenas se dah valor a algo qdo o(a) perdemos..." - naum valhe a pena viver azzim...
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