sexta-feira, 16 de abril de 2010

Fazer-se poeta...

Maduro no ramo,
Vou colher a fruta,
Da mulher q amo.

Q flor eh esta,
Q perfuma assim,
Toda a floresta?


Tinta no pincel,
Fantasia com asas,
Pardal no papel.

Abelha na flor,
A brisa nas árvores,
Eu com teu sabor.

Letras no papel,
Trazem tuas palavras,
Com sabor de mel.

Sabor cereja,
Minha boca,
A tua deseja.

Areia quente,
Pés descalços,
Corrida pro mar.

As ondas beijam,
Os labios de praia,
Bocas do mar.

Estrela do mar,
Abraça a areia,
Para a beijar.

Canta bem-te-vi,
Sol por todo lado,
Natureza sorri.

Nuvem q passa,
O sol dorme um pouco,
A sombra descança.

Nuvem parada,
Beijada pela brisa,
Fica molhada.

Um pé no degrau,
Um paço na escada,
Bate coração.

Copo de vinho,
Um olhar e um toque,
Te adivinho...

Mão q se tocam,
Olhos q se encontram,
Beijo na boca.

Sexto sentido,
Gosto delicado,
Abre vestido.

Q delicia,
Um decote aberto,
Com malícia.

Olhos felinos,
E um corpo de mulher,
Cuidado meninos.

Sonho colorido,
O sol dança com a lua,
Você comigo.

Vento no bambú,
Sopra e geme prazer,
Assim como tu.

Quarto escuro,
Silhuetas se amam,
Pecado puro.

Cama macia,
Corpo se espreguiça,
Nasce o dia.

Um beijo no pé,
Outro em tua boca.
Depois do café.

Fruta mordida,
Saudade de teu beijo,
Na despedida.

Era uma vez,
Um sapo q beijado,
Poeta se fez.

(Carlos Seabra)

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