sábado, 24 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
FW: Crônica do Amor
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer.
É a contingência maior de quem precisa.
Arnaldo Jabor
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer.
É a contingência maior de quem precisa.
Arnaldo Jabor
domingo, 18 de abril de 2010
Mau Caminho...
Se quiser comigo voar siga as seguintes instruções:
Não disponho de pára-quedas, por isso crie suas asas
Meu caminho não tem um ponto de chegada
Mas tem várias despedidas, e sim, algumas pistas de pouso
Você verá o céu, estrelas, nuvens e as chuvas
Enfrentaremos mistérios, impérios e temporais
Se não tem coragem de abrir as asas e seguir a rosa dos ventos
Aconselho-te a olhar para o ponto mais alto e se enxergar lá
E então, seu desejo torna-se tão forte, que de repente o chão some dos pés
E você começa a sentir-se leve, como se estivesse carregado por uma força
Mas a força, simplesmente, vem de dentro, desde quando o deseja vira entusiasmo
Para voar você precisa criar um compromisso, dá aos sonhos uma ordem
E colocar o próprio sistema pra rodar no automático
Assim como eu fiz, quando olhei uma só vez para o alto e disse:
“Mim mesmo, quer voar? É só esticar os braços e encher os pulmões de ar”
Voar é uma questão de petulância em desafiar as leis e a convenção social
Voar é um prazer que só você mesmo pode proporcionar
A terra está cheia de pessoas querendo... Buscando... Quase não há lugar para todos
Mas quando se voa, percebemos que há espaço até mesmo para brincar
Talvez eu esteja te induzindo ao mau caminho
Afinal as pessoas estão acostumadas com “tragedinhas”
E eu acostumado com transgressão, imensidão e um belo par de asas
Talvez eu seja um pedaço de mau caminho, porque te ofereço as nuvens e não o chão
Porem se as instruções você seguir e comigo pretender voar, já sabe...
É voando comigo que vai conhecendo outros pedaços
Cada um com as suas asas!
(JeffCruz)
Não disponho de pára-quedas, por isso crie suas asas
Meu caminho não tem um ponto de chegada
Mas tem várias despedidas, e sim, algumas pistas de pouso
Você verá o céu, estrelas, nuvens e as chuvas
Enfrentaremos mistérios, impérios e temporais
Se não tem coragem de abrir as asas e seguir a rosa dos ventos
Aconselho-te a olhar para o ponto mais alto e se enxergar lá
E então, seu desejo torna-se tão forte, que de repente o chão some dos pés
E você começa a sentir-se leve, como se estivesse carregado por uma força
Mas a força, simplesmente, vem de dentro, desde quando o deseja vira entusiasmo
Para voar você precisa criar um compromisso, dá aos sonhos uma ordem
E colocar o próprio sistema pra rodar no automático
Assim como eu fiz, quando olhei uma só vez para o alto e disse:
“Mim mesmo, quer voar? É só esticar os braços e encher os pulmões de ar”
Voar é uma questão de petulância em desafiar as leis e a convenção social
Voar é um prazer que só você mesmo pode proporcionar
A terra está cheia de pessoas querendo... Buscando... Quase não há lugar para todos
Mas quando se voa, percebemos que há espaço até mesmo para brincar
Talvez eu esteja te induzindo ao mau caminho
Afinal as pessoas estão acostumadas com “tragedinhas”
E eu acostumado com transgressão, imensidão e um belo par de asas
Talvez eu seja um pedaço de mau caminho, porque te ofereço as nuvens e não o chão
Porem se as instruções você seguir e comigo pretender voar, já sabe...
É voando comigo que vai conhecendo outros pedaços
Cada um com as suas asas!
(JeffCruz)
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Fazer-se poeta...
Maduro no ramo,
Vou colher a fruta,
Da mulher q amo.
Q flor eh esta,
Q perfuma assim,
Toda a floresta?
Tinta no pincel,
Fantasia com asas,
Pardal no papel.
Abelha na flor,
A brisa nas árvores,
Eu com teu sabor.
Letras no papel,
Trazem tuas palavras,
Com sabor de mel.
Sabor cereja,
Minha boca,
A tua deseja.
Areia quente,
Pés descalços,
Corrida pro mar.
As ondas beijam,
Os labios de praia,
Bocas do mar.
Estrela do mar,
Abraça a areia,
Para a beijar.
Canta bem-te-vi,
Sol por todo lado,
Natureza sorri.
Nuvem q passa,
O sol dorme um pouco,
A sombra descança.
Nuvem parada,
Beijada pela brisa,
Fica molhada.
Um pé no degrau,
Um paço na escada,
Bate coração.
Copo de vinho,
Um olhar e um toque,
Te adivinho...
Mão q se tocam,
Olhos q se encontram,
Beijo na boca.
Sexto sentido,
Gosto delicado,
Abre vestido.
Q delicia,
Um decote aberto,
Com malícia.
Olhos felinos,
E um corpo de mulher,
Cuidado meninos.
Sonho colorido,
O sol dança com a lua,
Você comigo.
Vento no bambú,
Sopra e geme prazer,
Assim como tu.
Quarto escuro,
Silhuetas se amam,
Pecado puro.
Cama macia,
Corpo se espreguiça,
Nasce o dia.
Um beijo no pé,
Outro em tua boca.
Depois do café.
Fruta mordida,
Saudade de teu beijo,
Na despedida.
Era uma vez,
Um sapo q beijado,
Poeta se fez.
(Carlos Seabra)
Vou colher a fruta,
Da mulher q amo.
Q flor eh esta,
Q perfuma assim,
Toda a floresta?
Tinta no pincel,
Fantasia com asas,
Pardal no papel.
Abelha na flor,
A brisa nas árvores,
Eu com teu sabor.
Letras no papel,
Trazem tuas palavras,
Com sabor de mel.
Sabor cereja,
Minha boca,
A tua deseja.
Areia quente,
Pés descalços,
Corrida pro mar.
As ondas beijam,
Os labios de praia,
Bocas do mar.
Estrela do mar,
Abraça a areia,
Para a beijar.
Canta bem-te-vi,
Sol por todo lado,
Natureza sorri.
Nuvem q passa,
O sol dorme um pouco,
A sombra descança.
Nuvem parada,
Beijada pela brisa,
Fica molhada.
Um pé no degrau,
Um paço na escada,
Bate coração.
Copo de vinho,
Um olhar e um toque,
Te adivinho...
Mão q se tocam,
Olhos q se encontram,
Beijo na boca.
Sexto sentido,
Gosto delicado,
Abre vestido.
Q delicia,
Um decote aberto,
Com malícia.
Olhos felinos,
E um corpo de mulher,
Cuidado meninos.
Sonho colorido,
O sol dança com a lua,
Você comigo.
Vento no bambú,
Sopra e geme prazer,
Assim como tu.
Quarto escuro,
Silhuetas se amam,
Pecado puro.
Cama macia,
Corpo se espreguiça,
Nasce o dia.
Um beijo no pé,
Outro em tua boca.
Depois do café.
Fruta mordida,
Saudade de teu beijo,
Na despedida.
Era uma vez,
Um sapo q beijado,
Poeta se fez.
(Carlos Seabra)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Fazer poesia
Fazer poesia é brincar,
é voltar a ser criança,
fazer poesia é sonhar,
voar de pijama.
Fazer poesia é dormir acordado,
expressar-se calado,
estar na hora certa, atrasado.
Fazer poesia é andar sem sair,
é chegar sem partir,
é falar sem mentir,
é o côncavo e o convexo...
fazer poesia é o errado dá certo,
quem sabe, é a pureza com o sexo.
(Rinaldo Pedro)
é voltar a ser criança,
fazer poesia é sonhar,
voar de pijama.
Fazer poesia é dormir acordado,
expressar-se calado,
estar na hora certa, atrasado.
Fazer poesia é andar sem sair,
é chegar sem partir,
é falar sem mentir,
é o côncavo e o convexo...
fazer poesia é o errado dá certo,
quem sabe, é a pureza com o sexo.
(Rinaldo Pedro)
sexta-feira, 9 de abril de 2010
El Baile del Perrito...
Que vergonha! e eu nem dois pra cá, dois pra lá rsss...
E pior q essa musica fez parte da minha adolecência e o Don Francisco é tipo um Silvio Santos no Chile...
¡Mas de la Perrita Carrie acá!
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Escolho meus amigos...
Escolho os meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer mas pela pupila.
Tem que ter um brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não me interessam nem os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim LOUCO e SANTO.
Deles não quero a resposta, quero o meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Por isso só sendo louco.
Quero os santos para que não duvidem das diferenças.
Escolho os meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também as suas maiores alegrias.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Os meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsiveis,nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade a sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos para que nunca tenham pressa.
Amigos que me ajudam a saber quem sou.
Pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei
de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Óscar Wilde
Tem que ter um brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não me interessam nem os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim LOUCO e SANTO.
Deles não quero a resposta, quero o meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Por isso só sendo louco.
Quero os santos para que não duvidem das diferenças.
Escolho os meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também as suas maiores alegrias.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Os meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsiveis,nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade a sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos para que nunca tenham pressa.
Amigos que me ajudam a saber quem sou.
Pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei
de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.
Óscar Wilde
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