“Digo: o real não está na saída nem na chegada:
ele se dispõe para a gente é no meio da travessia.
O correr da vida embrulha tudo!
A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta...
O que ela quer da gente é coragem”.
Guimarães Rosa
Cortesia da amiga Fê.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Namorada de Aluguel (1987)
Resolvi postar um filme q muita gente deve ter assistido e gostado...
Sinopse: Ronald Miller (Patrick Dempsey) é um jovem tímido e trabalhador, que sempre sonhou em ser popular no colégio. Quando ele descobre que Cindy Mancini (Amanda Peterson), uma garota linda que todos os garotos paqueram, está precisando de 1000 dólares ele surge com uma insólita proposta: empresta o dinheiro a ela e em troca ela deverá fingir ser sua namorada. Ela topa e, com sua ajuda, ele acaba se tornando um dos garotos mais populares do colégio.
Fime: Can't Buy Me Love
"Foi a vida imitando a arte..."
domingo, 12 de setembro de 2010
FW: Eu iria Falar...
Se não estivesse tão fora de moda... iria falar de Amor.
Daquele amor sincero, olhos nos olhos, frio no coração,
aquela dorzinha gostosa de ter muito medo de perder tudo...
Daqueles momentos que só quem já amou um dia conhece bem...
Daquela vontade de repartir, de conquistar todas as coisas,
mas não para retê-las no egoísmo material da posse,
mas para doá-las no sentimento nobre de amar
Se não estivesse tão fora de moda... Eu iria falar de Sinceridade.
Sabe, aquele negócio antigo de Fidelidade...
Respeito mútuo... e aquelas outras coisas que deixaram de ter valor?
Aquela sensação que embriaga mais que a bebida; que é ter, numa pessoa só, a soma de tudo que às vezes procuramos em muitas...
A admiração pelas virtudes e a aceitação dos defeitos, mas, sobretudo, o respeito pela individualidade, que até julgamos nos pertencer, mas que cada um tem o direito de possuir...
Se não estivesse tão fora de moda... Eu iria falar em Amizade.
Na amizade que deve existir entre duas pessoas que se querem bem...
O apoio, o interesse, a solidariedade de um pelas coisas do outro e vice-versa.
A união além dos sentimentos, a dedicação de compreender para depois gostar...
Se não estivesse tão fora de moda... Eu iria falar em Família.
Sim... Família!
Essa instituição que ultimamente vive a beira da falência, sofrendo contínuas e violentas agressões.
Pai, Mãe, Irmãos, Irmãs, Filhos, Lar...
Aquele bem maior de ter uma comunidade unida, pelos laços sangüíneos e protegidas pelas bençãos divinas.
Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada,
a fonte de descanso e a renovação das energias...
E depois, eu iria até, quem sabe, falar sobre algo como... a Felicidade.
Mas é uma pena que a felicidade, como tudo mais, há muito tempo já esteja tão fora de moda e tenha dado seu lugar aos modismos da civilização...
Ainda assim, gostaria que a sua vida fosse repleta dessas questões tão fora de moda e que, sem dúvida, fazem a diferença!
Afinal, que mal faz ser um pouquinho “careta.”
E você? Também está fora de moda como eu?
Espero que sim!!!
Daquele amor sincero, olhos nos olhos, frio no coração,
aquela dorzinha gostosa de ter muito medo de perder tudo...
Daqueles momentos que só quem já amou um dia conhece bem...
Daquela vontade de repartir, de conquistar todas as coisas,
mas não para retê-las no egoísmo material da posse,
mas para doá-las no sentimento nobre de amar
Se não estivesse tão fora de moda... Eu iria falar de Sinceridade.
Sabe, aquele negócio antigo de Fidelidade...
Respeito mútuo... e aquelas outras coisas que deixaram de ter valor?
Aquela sensação que embriaga mais que a bebida; que é ter, numa pessoa só, a soma de tudo que às vezes procuramos em muitas...
A admiração pelas virtudes e a aceitação dos defeitos, mas, sobretudo, o respeito pela individualidade, que até julgamos nos pertencer, mas que cada um tem o direito de possuir...
Se não estivesse tão fora de moda... Eu iria falar em Amizade.
Na amizade que deve existir entre duas pessoas que se querem bem...
O apoio, o interesse, a solidariedade de um pelas coisas do outro e vice-versa.
A união além dos sentimentos, a dedicação de compreender para depois gostar...
Se não estivesse tão fora de moda... Eu iria falar em Família.
Sim... Família!
Essa instituição que ultimamente vive a beira da falência, sofrendo contínuas e violentas agressões.
Pai, Mãe, Irmãos, Irmãs, Filhos, Lar...
Aquele bem maior de ter uma comunidade unida, pelos laços sangüíneos e protegidas pelas bençãos divinas.
Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada,
a fonte de descanso e a renovação das energias...
E depois, eu iria até, quem sabe, falar sobre algo como... a Felicidade.
Mas é uma pena que a felicidade, como tudo mais, há muito tempo já esteja tão fora de moda e tenha dado seu lugar aos modismos da civilização...
Ainda assim, gostaria que a sua vida fosse repleta dessas questões tão fora de moda e que, sem dúvida, fazem a diferença!
Afinal, que mal faz ser um pouquinho “careta.”
E você? Também está fora de moda como eu?
Espero que sim!!!
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
O Tempo dos Maduros...
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de jabuticabas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.
'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!
Mário de Andrade (1893-1945)
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de jabuticabas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.
'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!
Mário de Andrade (1893-1945)
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